“As previsões indicam uma queda brusca nas temperaturas em diversas regiões do Estado, ainda esta semana. Não podemos esperar a chegada do frio e o aumento no número de casos para buscar a vacina”, diz o coordenador estadual de Imunização, João Luís Crivellaro.
Ele explica que a proteção máxima é atingida depois de 45 dias, aproximadamente. “Também é importante lembrar que o efeito da vacina dura um ano. Portanto, quem tomou a vacina no ano passado, deve se imunizar novamente em 2017”, afirma.
Crivellaro destaca, ainda, que medidas simples podem evitar a gripe. “Lavar bem as mãos com água e sabão sempre que tocar as superfícies e cobrir a boca e o nariz com lenço descartável ao tossir ou espirrar limitam a circulação do vírus no ambiente.”
PÚBLICO – Dados do Sistema de Informações do Programa Nacional de Imunização mostram que as melhores coberturas vacinais do Estado estão entre os idosos (maiores de 60 anos) e puérperas (pós-parto de até 45 dias), que vacinaram 25% e 28%, respectivamente.
A maior preocupação são as crianças de seis meses a quatro anos. Até o momento, apenas 10% deste público foi imunizado. A vacina também está disponível para gestantes, profissionais de saúde, indígenas, portadores de doenças crônicas, população privada de liberdade, funcionários do sistema prisional e professores da rede pública e privada em atividade.
BOLETIM – A Secretaria Estadual da Saúde divulga a cada 15 dias o informe técnico da gripe. O mais recente informe aponta 26 casos neste ano até o dia 17 de abril. A maior parte são de Influenza H3 (19 casos), seguido por Influenza B (6 casos) e H1N1 (1 caso).
Os casos estão distribuídos nos municípios de Paranaguá (1 caso), Almirante Tamandaré (1 caso), Curitiba (3), São José dos Pinhais (1), Ponta Grossa (1), Francisco Beltrão (1), Foz do Iguaçu (3), Cascavel (1), Umuarama (1), Maringá (5 ), Faxinal (1), Jandaia do Sul (2), Ibiporã (1) e Londrina (4 casos).