terça-feira, 12 de junho de 2018

QUEBRA DE DECORO: Conselho de Ética vota pela continuidade do processo

A reunião foi acompanhada pelo vereador acusado e seu advogado de defesa, pela representante da denúncia, Mayara Crystiane da Silva, e por pessoas da comunidade

Integrantes do Conselho de Ética votaram na manhã desta segunda-feira (11) pela continuidade do processo que investiga denúncia contra o vereador Gionanni Modesto (PP) por quebra de decoro parlamentar. 

Com a decisão, o próximo passo é a fase da defesa e contraditório, onde o vereador Giovanni Modesto terá o prazo de 15 dias úteis para apresentar sua defesa. A reunião foi acompanhada pelo vereador acusado e seu advogado de defesa, pela representante da denúncia, Mayara Crystiane da Silva, e por pessoas da comunidade.

A deliberação unânime acata e concorda com o parecer apresentado pelo relator do Conselho, vereador Ricardo Rodrigues Pedroso (PPS), que pede o prosseguimento dos trabalhos ‘buscando apurar os fatos’. 

“Os fatos narrados pelo Ministério Público são de tamanha gravidade que maculam a imagem tanto do Poder Legislativo quanto do representado (Vereador Giovanni), sendo, desta forma, imperiosa a necessidade de se investigar o caso para elucidação dos fatos possibilitando ao acusado produzir provas e defender-se da acusação e dar satisfação à população”, escreve o vereador em seu relatório.

“Tendo em vista terem sido seguidos todos os procedimentos de forma correta, ainda na oitiva do vereador existindo pontos em que não houveram os devidos esclarecimentos, [...] deve-se ter prosseguimento para as devidas elucidações e que o julgamento seja da forma mais justa possível [...] e que possamos dar uma resposta conclusiva para a população”, disse o Presidente do Conselho, Nei Ferreira (PSC), ao justificar seu voto pela continuidade do processo e pelo início da fase de coleta de provas.

O vereador Victor Brondani (PDT), membro do Conselho, justificou que ‘ainda existem pontos controversos entre a denúncia e o que se foi dito’ e que há ‘necessidade de mais provas para formação de opinião acerca do assunto’. 

“Concluo que há necessidade do prosseguimento do processo [...] e obtenção de outras provas para que haja a devida elaboração do voto final, seja pela condenação ou pela absolvição”, relatou.
Com foto e informações da assessoria de imprensa 

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