sexta-feira, 9 de dezembro de 2011
Agentes de endemias realizam atividades educativas sobre a dengue
-Camila Delgado
Em função do Dia Nacional de Combate a Dengue, no último dia 30 de novembro a equipe de controle de endemias de Arapoti realizou, juntamente aos alunos do Colégio Dezidério José Correia, atividades educativas preventivas no combate ao mosquito da dengue.
Flávio Correia, coordenador de zoonoses do município, conta que os demais municípios fizeram o dia D de Combate a Dengue no dia 19 de novembro, mas que devido ao baixo contingente da equipe, Arapoti só pode realizá-lo semana passada. “Também queríamos poder ir a todas as escolas, mas com apenas três agentes fica complicado. Então escolhemos a do Humaitá, que representa uma área crítica”, complementa o coordenador. Para prender a atenção das crianças e reforçar o aprendizado, além de explicações básicas sobre o que é a dengue, como ela é transmitida e como prevení-la, foram realizadas dinâmicas. “Foram criadas situações para que as crianças identificassem lugares onde poderia haver focos de dengue, como pneus, vasinhos de plantas e etc”, explica Flávio.
O coordenador ainda fala que a partir do ano que vem pretende realizar atividades semelhantes em demais colégios, visando atingir todos os bairros da cidade. “É importante conscientizar as crianças, pois são elas que vão cobrar atitudes responsáveis dos pais em relação a prevenção da dengue”, complementa.
Situação Endêmica
Até novembro de 2011 foram registrados 58 focos de dengue no município de Arapoti, um acréscimo de mais de 360% em relação a todo o ano de 2010. E destes, 55 estavam em residências, o que mostra o descuido da população. “Tendo o mosquito, é questão de tempo para aparecer a doença, e depois que ela aparece é muito mais trabalhoso tratar, por isso é importante prevenir”, lembra o coordenador de zoonoses.
Para combater esses focos, a equipe de endemias realiza atividades como: Visitas diárias a casas, comércios, terrenos e etc; visita quinzenal a lugares de grande concentração de objetos que possam servir como depósito do mosquito transmissor da dengue, como cemitérios e borracharias; inspeção de 100% dos imóveis num raio de 300 metros dos focos encontrados e aplicação de larvicidas, se necessária; trabalhos educativos, visando a prevenção.
“É necessário tratar a dengue com mais seriedade, só assim as pessoas se conscientizarão da gravidade dessa doença e passarão a fazer efetivamente a sua parte no combate ao mosquito transmissor”, finaliza Flávio.
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