sexta-feira, 26 de abril de 2013

MEIO AMBIENTE: Vereadores preocupados com coleta do lixo eletrônico

Contrato de concessão de benefício à empresa que prestava o serviço tem prazo vencido

-Nicole Chiaradia
Na Sessão Ordinária desta segunda-feira (22), os vereadores apresentaram requerimento ao Executivo solicitando informações sobre como será realizada a coleta de lixo eletrônico no município. A indagação se baseia no término da concessão de incentivo do Programa de Desenvolvimento Industrial de Arapoti (PRODESIA) à empresa Célia de Maria de Carvalho Loureiro (Coleta de Resíduos Sólidos – Lixo Eletrônico, Pilha e Baterias), que recebia subsídio de aluguel para manutenção da empresa.

O benefício mensal no valor de R$1,3 mil foi suspenso devido ao vencimento do contrato, que teve duração de dois anos. Sem o incentivo financeiro, o proprietário da empresa, Paulo Loureiro, informou que não vai mais recolher o lixo eletrônico do município, função que passa a ser responsabilidade da Administração Pública.

A vereadora Nerilda Penna (PP) explica que intenção do requerimento é saber de que forma será realizada a coleta e destinação do lixo eletrônico, qual a demanda e quanto o serviço vai custar ao município. “Um dos requisitos de concessão do PRODESIA é a geração de empregos. Como a empresa Loureiro não tem nenhum funcionário e com o vencimento do contrato, o Executivo optou por não renovar o benefício”, justificou.

Na última quinta-feira (18), a convite do próprio empresário, os vereadores visitaram o depósito para conhecer um pouco mais sobre os desafios da coleta e destinação deste tipo de lixo. Atualmente, Paulo Loureiro acumula em um salão no centro da cidade telefones, equipamentos de informática, vídeos cassete, televisores, pilhas, baterias, entre outros equipamentos que aguardam destinação apropriada. São cerca de 20 mil toneladas de lixo, recolhido apenas nos últimos meses, que não foram parar no meio ambiente, contaminando água e solo. “Esses equipamentos eletrônicos contêm substâncias como chumbo e fósforo, que precisam de coleta e destinação correta, com certificação e licenciada pelo IAP [Instituto Ambiental do Paraná]”, lembrou o empresário. “Apesar de o serviço ser essencial para a preservação do meio ambiente, a margem de lucro é muito baixa, o que torna inviável realizá-lo sem este incentivo”, conta Loureiro confirmando que vai encerrar a prestação do serviço.

“Agora a Secretaria do Meio Ambiente precisa elaborar um plano semelhante ou melhor do que o serviço que estava sendo realizado, para que o município não saia no prejuízo, nem financeiro nem ambiental”, completou o vereador Wesley Ulrich, o Lelo (PT).

2 comentários:

  1. será q os vereadores num tem problemas da cidade p resolver,como geração de empregos com a vinda de investimentos novos,cuidar d mtos problemas mais importantes q esse,,,façam jus o belo salario pago com nosso suor de cada dia,e tb se não quiserem trabalhar peçam o chapeu e sai fora,queremos projetos concretos,,vamos lá trabalhem vadios

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  2. TEMOS QUE APRENDER A RECICLAR SENÃO ESTAMOS LASCADOS, SÓ UMA DICA........

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