Sindicância confirma que criança que caiu de maca morreu de infecção

 Procedimento vai apurar 

responsabilidade

 por queda de bebê, em 2014

A Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG), encerrou a sindicância aberta após um bebê ter caído de dentro de uma incubadora.
O reitor da UEPG, Luciano Vargas, confirmou neste sábado (28), que a sindicância constatou que a criança morreu pelo agravamento de uma infecção respiratória.
A queda provocou ferimentos no bebê, mas não ocasionou a morte. A sindicância apontou ainda a necessidade de um procedimento administrativo para apontar se os servidores envolvidos na queda são culpados.
A criança que caiu era uma menina de quase três meses de idade. Ela nasceu em Arapoti,  teve complicações respiratórias e ficou hospitalizada. A menina precisou ser transferida para a Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do hospital em Ponta Grossa. Um helicóptero do Grupamento Aeropolicial e Resgaste Aéreo (Graer) transportou o bebê.
A menina foi colocada em uma incubadora, que estava em cima de uma maca, e estava sendo transportada até o interior do hospital, quando a porta da incubadora abriu e o bebê caiu no chão, de uma altura de cerca de um metro, em frente ao hospital. A menina foi internada no dia 14 de dezembro de 2014 e morreu no dia 2 de janeiro pelo agravamento da infecção respiratória.
Segundo Vargas, a sindicância recomendou a abertura de Processo Administrativo para apurar a responsabilidade de cerca de cinco servidores citados na investigação inicial. O processo administrativo deve ser concluído em 30 dias.
O procedimento vai determinar se os funcionários serão punidos pelo incidente. Segundo a UEPG, a punição pode ir de advertência à exoneração.

-Com informações do G1